Sem dramas, sem angústias, sem grande filosofia, a personagem principal, Johannes, vivencia a sua despedida da vida e a chegada da morte. É o amigo Peter, que foi pescador como Johannes e que já morreu há algum tempo, quem o vem buscar para o lado de lá. Vem no seu dóri, depois de o ter levado à pesca de caranguejos para a Senhora Pettersen e de terem decidido que era a altura certa para cortar o cabelo de Peter, que estava muito comprido e que crescia de um momento para o outro. O que se passava? Johannes estava admirado com a estranheza que tudo lhe causava naquele dia, nem a filha mais nova, Signe, parou quando se cruzaram no caminho, era como se nem o tivesse visto.
«Agora também tu estás morto, Johannes, diz Peter
Morreste no início da manhã de hoje, diz ele
E porque eu era o teu melhor amigo, fui incumbido de te vir buscar, diz ele
Mas então por que razão fomos nós pescar caranguejos?, diz Johannes
Tinhas de te habituar a não estar vivo, e tínhamos de fazer alguma coisa, diz Peter
Então é assim que as coisas são, diz Johannes
As coisas são mesmo assim, diz Peter» (p. 108)
E porque eu era o teu melhor amigo, fui incumbido de te vir buscar, diz ele
Mas então por que razão fomos nós pescar caranguejos?, diz Johannes
Tinhas de te habituar a não estar vivo, e tínhamos de fazer alguma coisa, diz Peter
Então é assim que as coisas são, diz Johannes
As coisas são mesmo assim, diz Peter» (p. 108)
Um livro muito belo, que não deves perder.
Está na nossa BE, com o número de registo 13422.
E já sabes, se precisares de conversar sobre este livro, fala com o Clube de Leitura.
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