A Substância do Amor e Outras Crónicas, da Quetzal Editores, setembro de 2017, é um livro cativante quer para um leitor menos experiente quer para quem faz da leitura uma das atividades imprescindíveis à sua vida.
Para os leitores menos experientes, o facto de ser constituído por pequenas histórias de duas ou três páginas torna-o o livro ideal dado que não requere muito tempo ou paciência para seguir um enredo mais complexo.
Para os leitores mais experientes, o livro apresenta uma série de reflexões sobre temas muito diversos e pertinentes que abordam a experiência humana em diferentes e, por vezes (muitas vezes?), em situações insólitas.
O estilo do autor caracteriza-se pela reflexão irónica e o uso de um vocabulário diversificado, mas acessível.
Não resisto a partilhar um resumo de uma dessas crónicas. Depois de uma reflexão humorística acerca das características fonéticas das línguas, o narrador conta uma história: um dia, uma equipa de repórteres descobriu em plena floresta amazónica uma tribo de indígenas até então desconhecida. Fascinados com a câmara de filmar, os índios estavam sempre a mexer na câmara, nas lentes, nas luzes, etc. O operador de câmara tinha de lhes gritar constantemente “tirem a mão daí”, com a pronúncia do português do Brasil. Mais tarde, quando um grupo de antropólogos foi a esse local, os índios diziam muitas vezes “txiramãdai”. Os estudiosos pensaram que era uma espécie de fórmula de identificação e eles ficaram, então, conhecidos como os “Txiramãdai”.
Quem resiste a uma história destas?
Leiam a obra e verão que, para além de ser enriquecedora, é também divertida e de leitura muito agradável.
Além disso, não é preciso gastar dinheiro pois a obra está disponível na BE com o nº 10848.
Boas leituras!
Para os leitores menos experientes, o facto de ser constituído por pequenas histórias de duas ou três páginas torna-o o livro ideal dado que não requere muito tempo ou paciência para seguir um enredo mais complexo.
Para os leitores mais experientes, o livro apresenta uma série de reflexões sobre temas muito diversos e pertinentes que abordam a experiência humana em diferentes e, por vezes (muitas vezes?), em situações insólitas.
O estilo do autor caracteriza-se pela reflexão irónica e o uso de um vocabulário diversificado, mas acessível.
Não resisto a partilhar um resumo de uma dessas crónicas. Depois de uma reflexão humorística acerca das características fonéticas das línguas, o narrador conta uma história: um dia, uma equipa de repórteres descobriu em plena floresta amazónica uma tribo de indígenas até então desconhecida. Fascinados com a câmara de filmar, os índios estavam sempre a mexer na câmara, nas lentes, nas luzes, etc. O operador de câmara tinha de lhes gritar constantemente “tirem a mão daí”, com a pronúncia do português do Brasil. Mais tarde, quando um grupo de antropólogos foi a esse local, os índios diziam muitas vezes “txiramãdai”. Os estudiosos pensaram que era uma espécie de fórmula de identificação e eles ficaram, então, conhecidos como os “Txiramãdai”.
Quem resiste a uma história destas?
Leiam a obra e verão que, para além de ser enriquecedora, é também divertida e de leitura muito agradável.
Além disso, não é preciso gastar dinheiro pois a obra está disponível na BE com o nº 10848.
Boas leituras!
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